Polícia

Flordelis presta depoimento nesta segunda-feira

Flordelis publica foto com marido Anderson do Carmo. Foto: Redes Sociais/Reprodução

A Deputada Federal Flordelis (PSD) irá prestar depoimento como testemunha do caso de assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, na segunda-feira (24) na Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNSG).

Na terça-feira (25), ela irá conceder uma coletiva de imprensa.

Na manhã de sábado (22) o filho da parlamentar, Flávio Santos, passou mal e foi atendido pelo SAMU pela quarta vez. De acordo com a Polícia Civil, o acusado de ter envolvimento no crime de homicídio do seu próprio pai se queixa de enxaqueca e pressão alta e foi medicado com duas injeções.

Também neste sábado a viúva fez uma publicação em uma de suas redes sociais relatando a falta que sente do companheiro. Leia abaixo na íntegra:

“Faz uma semana que perdi meu marido. Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé. Canto em silêncio uma das músicas que sempre me deu muita força: “Volta por Cima” ”Quem impedirá o agir de Deus?”.

Deus tem me dado forças. Vejo isso no olhar dos meus meninos e das minhas meninas, minhas filhas e meus filhos, frutos da minha uma dedicação férrea à vontade de fazê-los felizes. 

A semana me passou a ideia de que o tempo parou. A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade. 

Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança dos acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça. 

É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente.

A imprensa não me deixa em paz. 

Na segunda-feira, serei ouvida pela polícia. O primeiro depoimento como manda a lei. Já fiz isso várias vezes. A primeira, poucas horas após o crime. Sem direito ao luto. 

Na terça-feira, à tarde, falarei com a imprensa . Um calvário necessário, para ver se consigo aplacar as insinuações, as dúvidas que criam versões desencontradas. Quem sabe, conseguirei? 

Peço as orações, mesmo daqueles que sem conhecer a história me condenam e condenam meus filhos. A todos os que acreditam em Deus, eu peço as orações para que se faça Justiça”.

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